segunda-feira, 1 de julho de 2019

Antepassado: Bartolomeu Gonçalves de Melo (8º avô)

Bartolomeu Gonçalves de Melo, (a.k.a. Bartollomeu Gonsalves de Mello), era casado com Felipa da Silva (a.k.a. Fillippa da Silva), primeiros proprietários da Fazenda de Morro Vermelho, situada nas proximidades da Serra dos Afonsos.

Tiveram ao menos cinco filhos, José Gonçalves de Melo, antepassado direto, nascido em 1748, e batizado em 30 de outubro do mesmo ano na Capela de Nossa Senhora da Penha (Taquaraçu); João, nascido em 1742, e batizado em 22 de maio do mesmo ano na Capela de Nossa Senhora da Lapa (Ravena); Maria, nascida em 1744, e batizada em 6 de agosto do mesmo ano na Capela de Nossa Senhora da Lapa (Ravena); e Mariana Gouveia da Conceição, casada em 16 de janeiro de 1760, nascida e batizada na paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Sabará com Manoel Torres de Araújo, natural e batizado do Lugar do Pombal, Freguesia de São Lourenço (Braga); e Clara Gonçalves da Conceição, casada na Capela de Nossa da Penha de Penha em 31 de agosto de 1758, nascida e batizada na paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Sabará com Damazo Antônio da Silva.

Bartolomeu Gonçalves de Melo, é citado no registro de batismo de João, nascido no dia 9 de Junho de 1765, filho natural de Juliana que recebeu os santos óleos na pia batismal da Capela da Lapa 20 dias depois de nascer. João, assim como sua mãe, era escravo do Capitão Manuel Gonçalves de Ramos. Todavia, João, a pedido do seu senhor,foi “alforriado em pia batismal” e teve como padrinho Bartolomeu Gonçalves de Melo. Embora não haja no assento qualquer referência ao pai de João a solicitação do seu proprietário, o Capitão Manuel Gonçalves de Ramos de que o mesmo fosse alforriado no momento do batismo aponta para a possibilidade de Manuel Gonçalves figurar na vida de João não somente como proprietário, mas também como pai.
Em data não confirmada no ano de 1766, Bartolomeu veio a falecer, visto que Felipa da Silva que havia se tornado viúva, requereu a Portugal a permissão de administrar os bens e os filhos menores deixados pelo marido.

Linha do Tempo de Bartolomeu


Ano desconhecido - Nascimento de Bartolomeu Gonçalves de Melo

Ano desconhecido - Casamento com Felipa da Silva

1742 - Nascimento do filho João

1744 - Nascimento da filha Maria

1748 - Nascimento do filho José Gonçalves de Melo

Ano desconhecido - Nascimento da filha Clara Gonçalves da Conceição

Ano desconhecido - Nascimento da filha Mariana Gouveia da Conceição

1758 - Casamento da Filha Clara Gonçalves da Conceição

1760 - Casamento da Filha Mariana Gouveia da Conceição

1766 - Morte de Bartolomeu Gonçalves de Melo


domingo, 24 de dezembro de 2017

Localidade: Siqueira (Ravena/Sabará)



Além de localidades como SIQUEIRA, que surgiu em função da família Siqueira. Dona Conceição de Aquino, ao dividir a fazenda para os filhos, deu origem ao local, permanecendo ali até certos tempos somente familiares, hoje expandiu-se. Bem próximo de Ravena, todo ano entre os meses de maio e junho comemoram a festa do Divino e, além da novena, tem o forró que dura os fins de semana inteiros.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Antepassado: Capitão João de Almeida Maia (8º avô)


João de Almeida Maia, foi o primeiro possuidor e fundador da Fazenda do Ribeirão, residia, nos princípios do século 18, em Santa Luzia, sendo provável que tenha vindo de São Paulo, acompanhando alguma bandeira.

Era homem de volumosos cabedais, conforme demonstram alguns dos empreendimentos por ele levados a efeito.

Adquiriu as terras em que fundou a referida fazenda do Recolhimento de Macaúbas, após a morte de Felix da Costa.

Era casado com D. Antônia Alves (ALZ) de Oliveira. Deste consórcio teve filhos. Dos quais são conhecidos três do sexo feminino. Das suas três filhas, duas foram recebidas como freiras no Recolhimento de Macaúbas, no dia 16 de março de 1741, uma, com o nome de Ana Maria da Glória e outra, como o de Vicência do Espírito Santo. Cremos que os seus nomes de batismo era estes mesmos, pois, naquele tempo, conforme supomos, as recolhidas ao dito mosteiro não mudavam o nome, como acontece agora. A terceira filha, que preferiu permanecer no século, chamava-se Tereza de Almeida.

Conforme refere D. Joaquim Silvério de Souza, em sua obra “Sítios e Personagens”, nos capítulos 39 e 40, João de Almeida Maia trabalhou na construção do segundo convento de Macaúbas, esse vetusto edifício que atravessou já mais de duzentos anos. Em 1741, fez ele a muralha de taipa que cercava a clausura e o pomar. Em 1742, executou o serviço de rebocação de uma parte do velho casarão.

O primeiro serviço ele fez para pagar a importância do dote exigido para a admissão de suas filhas. Pelo segundo, recebeu a importância de seiscentas oitavas de ouro.

É bem provável que, naquela ocasião, ele tenha comprado à Macaúbas as terras em que edificou a fazenda do Ribeirão. Pelo baixo preço porque, naqueles tempos, eram vendidos os terrenos rurais, com aquela soma ele poderia comprar mais de cem alqueires de terra.

Como esta venerável instituição religiosa estivesse ainda no seu princípio, é admissível que os seus dirigentes tenham lançado mão das terras de que se constituía o seu patrimônio e efetuado a sua venda para que, com a importância das mesmas, pudessem concluir a construção do grande edifício, que deveria abrigar as suas professoras. E, certamente, deram ao referido capitão, João de Almeida maia, uma parte das terras que a mesma possuía nas Jaboticatubas, em pagamento da rebocação que este teria feito no mencionado convento.

Com muito fundamento, portanto, temos a suposição de que este varão adquiriu as referidas terras no ano de 1742.

Naquela ocasião, a posse do citado estabelecimento sobre os mesmos terrenos, ainda não estavam necessariamente legalizada, uma vez que a sesmaria deles constituída ainda não lhe tinha sido concedida, o que só se verificou, como já vimos, no ano de 1750. Por este motivo, talvez não foi passado ao comprador um documento público, razão por que não o encontramos entre os pertencentes à desaparecida fazenda.

sábado, 7 de janeiro de 2017

Ligações: Capitão Manuel Gomes da Motta


Manuel Gomes da Motta (Mota), foi um fazendeiro em terras que atualmente são do município de Jaboticatubas (MG). Foi o terceiro dono da "Fazenda do Ribeirão". Em 1753 mandou erguer uma capela dedicada a Imaculada Conceição, que aos poucos fez surgir um povoado, núcleo atual da cidade.

Outro comprador foi o capitão João de Almeida Maia, que adquiriu terras nas margens do Jaboticatubas, onde, por volta de 1741 ou 1742, levantou a “Fazenda do Ribeirão”. Essas terras foram vendidas, alguns anos depois, a José Ferreira da Costa que, por sua vez, as vendeu ao capitão Manoel Gomes da Mota. [1]



Dois de seus escravos teriam sido curados de doenças com as águas da Lagoa Santa:

Francisco, escravo do Tenente Manuel Gomes da Motta, das Macaúbas (região do recolhimento de Macaúbas), havia seis annos que se achava com a cara inchada com humas grandes dores nos pés, restituio-se a sua saude com hum mez de banhos. Antonia, escrava do dito Tenente, com huma grande dureza na barriga, havia annos, com quinze dias de banhos se poz o ventre natural, e se retirou boa. [2]

Com sua morte em data não identificada, a Fazenda do Ribeirão foi transferida para Antonio Raposo de Oliveira (possível antepassado).

"De fato, jovens da elite local e até mesmo meninas de tenra idade eram enviadas para serem educadas nas Macaúbas. Ana Maria do Coração de Jesus é um caso típico, pois ingressou em 1755 “para se educar”, deixando o estabelecimento em 1761, a fim de “tomar estado”, possivelmente o de casada. Seus pais, o capitão Manuel Gomes da Motta e D. Maria da Costa Negreiros, concordaram, no momento de sua entrada, em pagar anualmente 37 oitavas de ouro para o seu sustento, além das despesas com vestuário. Em caso de doenças, os gastos seriam cobrados separadamente." [3]



Ana Maria do Coração de Jesus saiu do Convento de Macaúbas em 1761 provavelmente para se casar. Idade provável: 20 anos. Nascimento estimado: 1741.

Manuel Gomes da Motta, comparando com a filha em 1761. Idade provável 40 anos. Nascimento estimado: 1721. Morte: Entre 1775 a 1795.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Citação: Candido Moreira Teixeira

MINAS GERAES
Orgão Official dos Poderes do Estado
Número 60, 8 de março de 1899

Secção Alheia
Companhia Industrial Sabarense

Acta da reunião da assembleia Geral Ordinária da Companhia Industrial Sabarense

Aos dezenove dias do mez de fevereiro de 1899, nesta cidade de Sabará em casa de residencia do dr Carlindo dos Santos Pinto, director presidente da Companhia, á uma e meia hora da tarde, presentes por si e por seus vastantes procuradores os acionistas: [..], Aerolina Passos, Lino Marques Affonso, dr Frederico Augusto Alves da Silva, [...], vigario Messias Marques Affonso, [...], Joaquim Marques Affonso, [...], Antonio Felix de Sousa Maia, [...], alferes Candido Moreira Teixeira, [...].


MINAS GERAES
Orgão Official dos Poderes do Estado
Número 66, 14 de março de 1900


Secção Alheia
Companhia Industrial Sabarense

Acta da reunião da assembleia Geral Ordinária da Companhia Industrial Sabarense

Aos quinze dias do mez de fevereiro de 1900, nesta cidade de Sabará, no antigo escriptorio do Prolongamento da Estrada de Ferro Central, no largo da Corte Real, ás onze horas da manhã, presentes por si os acionistas: [..], alferes Candido Moreira Teixeira, Lino Marques Affonso, [...].

Minas Geraes - 1892 a 1900 - PR_SOR_02047_291536 - Biblioteca Nacional

domingo, 22 de maio de 2016

Minha Árvore Genealógica

Esta tabela apresenta minha ascendência direta, atualizada em 07 de maio de 2019.

A numeração dos ascendentes é feita pelo método "Ahnentafel", pelo qual, na geração imediatamente superior, o número de um membro da linha masculina é o dobro do número do membro da geração anterior do qual é pai, isso é, obtém-se multiplicando por 2, ou seja, 2 x (número do membro filho[a] da geração anterior); e o número do membro da linha feminina corresponde ao dobro do número do membro da geração anterior do qual é mãe mais um, isso é, obtém-se multiplicando por 2 e somando 1, ou seja, 2 x (número do membro filho[a] da geração anterior) + 1. Exemplo: Se um avô do probando tem o número 6, o pai deste, portanto um bisavô do probando (na linha masculina), tem o número (2 x 6) = 12, enquanto a mãe deste, portanto uma bisavó do probando (na linha feminina), tem o número [(2 x 6) + 1] = 13. Inversamente, para encontrar o número de um filho[a], basta dividir o número do pai por dois, ou subtrair um do número da mãe e dividir o resultado por dois. Exemplo: Se é conhecido um bisavô do probando com o número 12, o avô (ou avó) do probando que é filho[a] daquele tem o número (12 : 2) = 6; ou se uma bisavó do probando tem o número 13, o avô (ou avó) do probando que é filho[a] daquela tem o número [(13 - 1) : 2] = 6.

LINHAGEM MASCULINA LINHAGEM FEMININA
# NOME # NOME
1 ISAAC DANIEL GARCIAS - RAYANE SALES FERREIRA GARCIAS
PAIS (2 de 2)
2 MARCO ANTÔNIO GARCIAS 3 MELITA LUZIA SANTOS
AVÓS (4 de 4)
4 JOÃO PATROCÍNIO GARCIAS 5 MARIA GOMES DA SILVA (ou DE SOUZA)
6 JOAQUIM INÁCIO DOS SANTOS 7 MARIA AUTA DOS SANTOS
BISAVÓS (7 de 8)
8 ANTONIO GARCIA SOBRINHO 9 TEONILA FRANCISCA DE JESUS
10 CLÁUDIO GOMES DA SILVA 11 MARIA DE SOUZA SILVA
12 JOAQUIM INÁCIO ANTÃO 13 MILITA MARQUES DOS SANTOS
14 JOAQUIM LUIZ TEIXEIRA 15 ROSA GONÇALVES TEIXEIRA
TRISAVÓS (14 de 16)
18 EUGÊNIO DA CUNHA 19 FRANCISCA LADEIRA DA CUNHA
20 CUSTÓDIO GOMES DOMINGOS 21 MARIA LUARIANA DA COSTA
22 FIRMINO GERALDO DE SOUZA 23 ANNA MARIA DE SOUSA
24 DOMINGOS INÁCIO DE ARAÚJO 25 FRANCISCA INÁCIA DE JESUS
26 HERMELINDO GONÇALVES DOS SANTOS 27 HERMELINDA MOREIRA MARQUES
27 JOAQUIM AFFONSO TEIXEIRA 28 CAETANA AUTA DA PIEDADE
29 ANTÔNIO GONÇALVES PARADA 30 VICTORIA PAULINA DA SILVEIRA
QUARTO AVÓS (10 de 32)
48 JOSÉ IGNÁCIO DE ARAÚJO 48 ANNA RICARDA
52 JOÃO GONÇALVES DOS SANTOS 53 JOAQUINA MARCOLINA DOS SANTOS
54 CÂNDIDO MOREIRA TEIXEIRA 55 TEREZA MARQUES AFFONSO
58 JOSÉ GONÇALVES 59 MARIA DE JESUS
60 MANOEL DE SOUZA 61 CAROLINA ROZA DA SILVEIRA
QUINTOS AVÓS (4 de 64)
108 MANOEL MOREIRA TEIXEIRA 109 MARIA ÚRSULA MARQUES
110 LUIZ MARQUES AFFONSO (FILHO) 111 JANÚARIA MARIA DO SACRAMENTO
SEXTO AVÓS (4 de 128)
220 LUIZ MARQUES AFFONSO (PAI) 221 INÁCIA MARIA DO ESPÍRITO SANTO
222 FELIZBERTO MARTINS DE SIQUEIRA 223 GENOVEVA GONÇALVES DE MELLO
SÉTIMO AVÓS (4 de 256)
440 DOMINGOS MARQUES AFFONSO 441 -
442 ANTÔNIO RAPOSO DE OLIVEIRA 443 TEREZA DE ALMEIDA
446 JOSÉ GONÇALVES DE MELLO 447 -
OITAVO AVÓS (6 de 512)
880 FRANCISCO MARQUES 881 MARIA MARQUES
886 JOÃO DE ALMEIDA MAIA 887 ANTÔNIA ALVES DE OLIVEIRA
892 BARTOLOMEU GONÇALVES DE MELLO 893 FELIPA DA SILVA

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Citação: Candido Moreira Teixeira

FREGUEZIA DE N. S. DA CONCEIÇÃO DE JABOTICATUBAS

Creada pela lei n. 912 de 4 junho de 1858. Dista da séde do municipio 9 legoas, da capital da provincia 23 e de seus pontos extremos ao norte 10 legoas, ao sul 1, à leste 1, e á oeste 2. Confina com a de Taquarassú pelos espigões dos campos da Marmelada, Cortume, Lages, Padre Silva, Siqueiras e Quaribas: com a da Conceição pelo rio Sipó abaixo: com a do Jequitibà pela serra do Baldim, e com a de Alagôa Douradada pelos altos do morro Grande e do Marmelada. Não tem outro povoado nem capella filial. Conta 3,630 habitantes, 395 votantes e 3 eleitores.

Juizes de paz
Não podemos conseguir saber os nomes dos cidadãos que occupão taes cargos

Subdelegado
Candido Moreira Teixeira

Inspector Parochial
Rev. Domingos Borges de Araujo

Professor de primeiras lettras
Miguel Marques Guimarães

Vigario
Rev. Domingos Borges de Araujo

MARTINS, Antonio de Assis - Almanak Administrativo, Civil e Industrial da Provincia de Minas-Geraes do anno de 1864. Página 189. LINK